O que é estomatite: veja suas causas, sintomas e como tratar

O que é estomatite? A estomatite é uma das principais motivações por trás do aparecimento de úlceras na boca.

Veja aqui tudo o que você precisa saber sobre a estomatite, quais são as suas causas, sintomas e melhores formas de tratamento:

Afinal de contas, o que é estomatite?

A estomatite é a responsável pelo aparecimento de úlcera(s) ou afta (s) na zona bucal. Essas feridas podem nascer em toda a extensão da saúde bucal, seja nos lábios, língua, interior das bochechas e gengiva, sendo caracterizadas de acordo com a sua causa principal.

As feridas da estomatite surgem de um processo inflamatório, sendo mais comum aparecerem em forma de afta, que são caracterizadas por pequenas anomalias brancas de borda avermelhada.

A estomatite também pode ser causada pelo vírus da herpes (estomatite herpética), que por sua vez são caracterizadas por manchas vermelhas na superfície da mucosa da boca, de centro esbranquiçado ou amarelado.

Independente da causa, as úlceras da estomatite tendem a causar desconforto, formigamento e ardência, comprometendo as funções da zona bucal (mastigação, deglutição e fala), esteticamente e assim, diretamente na qualidade de vida.

Quais são as causas da estomatite?

Diferentes motivações podem estar por trás do processo inflamatório da estomatite. A mais comum é a estomatite aftosa, que pode ser causada por causas diversas, tais como hipersensibilidade alimentar, carência de vitaminas e minerais, alterações hormonais, alterações hormonais, traumas e doenças que afetam o sistema imune.

A estomatite herpética, como o próprio nome indica, é resultante da contaminação do indivíduo pelo vírus herpesvírus humano simples do tipo 1 (HSV-1).

Essa infecção por vírus é a principal motivação para a estomatite em bebê. Também há casos em que a ferida é causada por outro tipo de vírus, recebendo o nome de viral ou vírica, e fúngica em casos de infecção por fungos (doença-mão-pé-boca).

Entre as demais causas estão:

• Irritação e fendas na boca (estomatite angular);
• Fumo de cigarro (estomatite nicotínica);
• Infeção por fungos ou bactérias por deficiência na higiene bucal pela colocação da prótese dentária (protética);
• Lesões de origem fúngica (estomatite moriforme);
• Desnutrição ou algumas doenças debilitantes como a malária (estomatite gangrenosa);
• Língua geográfica (estomatite venenata);
• Fatores genéticos e hereditários.

Os tipos de estomatite podem atingir qualquer faixa etária, contudo, é bem comum que a seu aparecimento por vírus ou fungos apareçam na infância (estomatite infantil) entre os 6 meses e 5 anos de idade.

Quais são os sintomas da estomatite?

Uma vez que é caracterizada por causas variadas, a estomatite também pode ser percebida por vários sinais e sintomas além da presença de feridas pela boca. Entre os principais sintomas estão:

• Febre;
• Dores leves, moderadas ou intensas;
• Inflamação ao redor das lesões;
• Sensibilidade na boca;
• Dificuldade na fala, alimentação e higiene bucal;
• Mal-estar.

É importante que, mesmo com o desconforto causado pela complicação, a higiene bucal seja feita de forma adequada. Assim, se evita que a situação se agrave com o tempo pelo aparecimento de outros tipos de problemas bucais como tártaro, cáries, gengivite e mau hálito.

O que é bom para estomatite?

As aftas tendem a desaparecer naturalmente, contudo, casos de estomatite aftosa recorrente devem ser diagnosticados o quanto antes pelo dentista ou clínico geral, sob o risco de alguma doença grave afetando o sistema imunológico.

É por meio desse diagnóstico que se observa a lesão e os seus sintomas, definindo o tratamento adequado.

Com o aparecimento da ferida o ideal é que se faça a higiene do local a cada três horas, podendo o dentista fazer a indicação de um antisséptico bucal sem álcool.

Para que haja a amenização do desconforto e dos sintomas de inflamação pode ser feita a prescrição de medicamentos antissépticos e anti-inflamatórios.

Nesse meio tempo, o dentista também orientará o paciente quanto a bons hábitos na alimentação, contando com restrições para evitar estímulos dolorosos durante a ingestão. Dessa forma, evitar alimentos muito quentes, salgados ou ácidos estão entre as indicações. Além disso, manter uma boa hidratação é essencial.

Medidas caseiras como bochechos com água morna e sal, o uso de extrato de própolis e gotas de alcaçuz no local da ferida também podem ser umas das opções de alívio.

Em casos em que a estomatite seja resultante do enfraquecimento do sistema imune, hipersensibilidade alimentar e fator genético o uso de acetonido de triancinolona pode ser aplicado na lesão de 3 a 5 vezes ao dia. O acompanhamento com um nutricionista também é válido.

Por fim, em casos de estomatite viral e fúngica se deve tomar medicamentos específicos (antivirais e antifúngicos), mas a prevenção é a melhor maneira de combate.

A ação preventiva para esses tipos de infecção envolve evitar compartilhar objetos e instrumentos de higiene e evitar contatos íntimos com pessoas contaminadas. Uma vez já contaminado, lave a mão após contato com a ferida.

Visitas regulares ao dentista

As visitas regulares ao dentista são essenciais para que sejam mantidos os cuidados quanto à saúde bucal e a prevenção de problemas como a estomatite.

É pelas visitas ao consultório odontológico que se é possível identificar as complicações e o aparecimento das lesões em sua fase inicial, havendo assim o tratamento precoce.

O indicado é que as visitas ao dentista sejam feitas periodicamente, ao menos 2 vezes ao ano (de 6 em 6 meses).

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