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Amígdalas inflamadas: entenda as causas e sintomas

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A amigdalite é um dos principais tipos de inflamação conhecidos, e é bastante comum em crianças.

Como o próprio nome indica, a condição afeta as amígdalas, podendo ser causada tanto por vírus ou bactérias.

Veja aqui tudo o que você precisa saber sobre as amígdalas inflamadas e como reverter o problema:

Amigdalite, o que é?

A amigdalite ou amidalite é como é chamado o processo inflamatório das amígdalas, que são estruturas localizadas entre o fundo da boca, e o início do nariz e garganta. As amígdalas têm como principal função combater as bactérias e agentes infecciosos que tentam entrar no organismo.

Dessa forma, essas estruturas compõem o sistema imunológico, ajudando na produção de anticorpos para o combate de infecções. Contudo, não são essenciais para o sistema de defesa, o que faz com que, em casos de pessoas que vivenciam crises de amigdalite várias vezes ao ano (amigdalite crônica), acabem por serem encaminhadas à remoção das amígdalas.

A amigdalite também pode ser classificada como aguda, em que os sintomas duram entre 3 a 5 dias, e melhoram mesmo com a ausência de um tratamento específico.

Uma vez que as amígdalas são atingidas por microrganismos, ocorre o que chamamos de amigdalite, a inflamação dessas estruturas, que é caracterizada por sintomas como dor de garganta, dificuldade para engolir e gânglios linfáticos sensíveis.

Causas das amígdalas inflamadas

As amígdalas podem se inflamar pela combinação de dois motivos, podendo ser causada de forma simultânea por vírus e bactéria, que acabam atacando o organismo ao mesmo tempo.

No entanto, além da amigdalite viral e da amigdalite bacteriana, a condição inflamatória pode ser decorrente de uma infecção fúngica, mas que tendem a ser casos raros.

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Vale ressaltar que a causa por vírus compreende de 50% a 70% das inflamações, especialmente aquelas que acabam por motivar gripes e resfriados, como a causada pelo adenovírus.

Casos de amigdalite bacteriana, por sua vez, tendem a ser causados por gêneros de bactérias como os estafilococos e o estreptococo, que acaba por estar por trás da escarlatina, uma doença infecciosa e contagiosa caracterizada pelo aparecimento de erupções vermelhas pelo corpo e febre.

A transmissão desses microrganismos tende a ocorrer por meio da contaminação das mãos e objetos por secreções respiratórias e por meio de beijos, tosse e espirro.

Fatores de risco

Existem algumas condições que podem fazer com que haja uma maior predisposição de se desenvolver amigdalite: exposição constante ao ar condicionado, aglomerações em locais fechados e não ventilados, mudanças bruscas de temperatura, tabagismo, convívio com fumantes e casos de queda na imunidade.

Pode-se citar ainda o refluxo gastroesofágico como sendo um fator significativo para episódios consecutivos de amigdalites. Isso já que a volta da matéria ácida do estômago para o esôfago acaba por atingir a laringe, comprometendo as suas propriedades e favorecendo a proliferação de bactérias no local.

Pessoas que possuem amígdalas mais volumosas também são mais suscetíveis a casos de infecções.

Por fim, pessoas mais jovens, tais como crianças e pré-adolescentes, apresentam mais chances de contrair a doença do que pessoas mais velhas. Crianças que frequentam creches e escolas, estão mais expostas a vírus e bactérias, e assim, à amigdalite.

Sintomas das amígdalas inflamadas

A inflamação das amígdalas pode ser identificada por certos sintomas característicos, são eles:

  • Dor de garganta;
  • Febre;
  • Falta de apetite;
  • Halitose;
  • Dificuldade para engolir;
  • Dor de ouvido em alguns casos;
  • Inchaço dos gânglios do pescoço e mandíbula;
  • Presença de pus amarelado nas amígdalas e saburra amarelada na língua em casos de amigdalite bacteriana;
  • Aparecimento de placas vermelhas, amarelas ou brancas nas amígdalas;
  • Nódulos ou ínguas no pescoço;
  • Rigidez no pescoço;
  • Rouquidão;
  • Calafrios.

Vale se atentar que os sintomas da amigdalite são percebidos de forma diferente em bebês, podendo ser sinalizada pela febre e pela recusa em se alimentar.

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o que é bom para amígdalas inflamadas

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da amigdalite é feito por meio da percepção dos sintomas característicos, que serão levados em conta pelo médico otorrinolaringologista ou dentista.

O médico irá examinar a garganta e o pescoço do paciente, além de se basear no histórico médico do paciente. Para isso, se empurra a língua do paciente para baixo, com o auxílio de um palito, para que as amígdalas sejam melhor visualizadas.

Assim, é possível identificar alguma anomalia, como o inchaço, vermelhidão, manchas e mau hálito. Enquanto a amigdalite bacteriana tende a ser identificada por meio de placas de pus na garganta, a viral é frequentemente sinalizada por meio do aumento do tamanho da garganta e dos gânglios do pescoço por conta da resposta do sistema imunológico.

Para que o paciente seja encaminhado para o tratamento mais indicado, caso o exame clínico não seja suficiente, o paciente será orientado a fazer um exame de sangue, para que a causa real seja identificada.

Entre demais exames laboratoriais que podem ser solicitados estão: teste de mononucleose, contagem de células sanguíneas, exame rápido para detecção do estreptococo e cultura da secreção da garganta.

Tratamento

O tratamento da amigdalite vai ser estabelecido de acordo com a causa principal por trás da inflamação.

Dessa forma, o médico, em caso de amigdalite simples, poderá prescrever remédios anti-inflamatórios, que irão combater diretamente a inflamação e na promoção de alívio da dor.

A amigdalite viral será indicada em casos de anti-inflamatórios, analgésicos e antitérmicos, tendo assim o alívio da dor e a reversão da febre e desconfortos.

No diagnóstico de uma amigdalite bacteriana, o tratamento será feito com base no uso de antibióticos, normalmente por cerca de 10 dias. Deve-se ter em mente que as doses do remédio não devem ser interrompidas sem autorização médica, mesmo que haja melhora significativa já no início do tratamento.

Casos de amigdalite de repetição são tratados por meio da remoção da amígdala. A dor de garganta pode voltar a ocorrer diante de laringites e faringites.

Visitas regulares ao dentista

As visitas periódicas ao consultório odontológico são determinantes para a manutenção da saúde bucal em dia, tal como a saúde geral. A periodicidade indicada é de 6 meses a 6 meses.

É por meio da ida ao dentista que se é capaz de detectar os problemas relacionados à saúde bucal em sua fase inicial, fazendo com que seja maior a probabilidade de sucesso de tratamento.

Logo, é por meio das visitas regulares ao dentista que se consegue não só um sorriso mais bonito, mas também uma melhor qualidade de vida.

O seu sorriso é nossa prioridade! Confie na OralDents!

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