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Amigdalite: quais os seus tipos e como tratar?

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Amigdalite se trata de uma inflamação das amígdalas. Por sua vez, as amígdalas são gânglios ovais que estão localizados na parte inferior da garganta.

Essas estruturas, por sua vez, possuem a finalidade de manter bactérias e demais microrganismos longe de demais partes do organismo, evitando suas complicações.

Entretanto, é ao evitar a incidência de infecções em outros locais que em alguns casos elas mesmas acabam se infectando.

Ademais, a amigdalite pode ser viral ou bacteriana, sendo comumente uma infecção viral. Porém, também pode ser uma infecção por bactérias.

Saiba mais sobre a Amigdalite e suas demais particularidades. Boa leitura!

O que é Amigdalite?

Como dito, essa infecção é causada pela reação de microrganismos. Os vírus e bactérias da amigdalite atuam através da contaminação por inalação de gotículas, que são liberadas no espirro ou na tosse. Outra forma de contaminação é por meio de objetos compartilhados e beijos.

Logo, a ação preventiva dessa doença está principalmente em uma higiene adequada, pela lavagem devida das mãos, e cuidados contra a transmissão como tampar a boca ao tossir e não compartilhar objetos de cozinha.

A amigdalite é mais comum em tempos frios, o que é justificado pela variação de temperatura e a sua fácil proliferação em ambientes fechados. Um dado interessante de ser evidenciado é que cerca de 70% das infecções de amígdalas têm os vírus como causa.

Amigdalite sintomas

Dentre os sintomas da amigdalite estão dificuldade ao engolir, febre e a dor de garganta causada pela sensibilidade nos gânglios linfáticos. A dor de garganta pode durar por volta de 48 horas, mas caso esse sintoma persistir por mais de 24 horas e estiver acompanhado por um dos demais, contate um médico com urgência.

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Além desses sintomas, outros não tão comuns incluem mudanças na voz, fadiga, náuseas, tosse seca, perda de apetite, dores de cabeça e de ouvido.

O principal sinal da amigdalite é, no entanto, o inchaço da amígdala e que é capaz de, até mesmo, formar um abscesso. Nesse contexto, as dores de garganta são bem intensas e com elas vêm os demais sintomas.

A amigdalite viral, ao contrário da bacteriana, não tem como característica marcante essas dores localizadas, mas sim a febre baixa e a sintomas que se assemelham a situação a um resfriado.

amigdalite bacteriana

Amigdalite viral ou bacteriana

A diferença entre a amigdalite viral ou bacteriana está na análise situacional, levando em conta os sinais e sintomas divergentes. No entanto, para uma análise precisa, contate um especialista.

As principais causas da amigdalite bacteriana são as bactérias do tipo pneumococos e estreptococos, tendo sintomas mais graves e constantes. Esse tipo também inclui pus na garganta como característica marcante. É comum em pessoas que possuem imunidade baixa e atinge principalmente os jovens.

Em contrapartida, a amigdalite viral se particulariza por sintomas mais leves em que não há a presença de pus. Por outro lado, sintomas como afta, faringite, conjuntivite, gengiva inflamada e rouquidão se fazem presentes. O seu causador é o vírus da gripe.

Porém, a segmentação da amigdalite vai além do tipo do agente infeccioso, sendo dividida também quanto a sua duração, amigdalite crônica ou aguda.

Amigdalite crônica

Esse tipo de amigdalite também tem como sintomas dores de garganta, assim como halitose; mau hálito e nódulos cervicais persistentes. Seu tratamento odontológico e médico não deve possuir intervalos, uma vez que dentro do período de um ano é comum que ocorra 7 inflamações divergentes.

Pode durar mais de 3 meses ou ser recorrente.

Amigdalite aguda

Quando aguda a amigdalite é capaz de se desenvolver rapidamente, possuindo uma duração de algumas semanas. O tratamento geralmente tem um efeito rápido sobre o paciente, em que seus sintomas podem perdurar até 15 dias.

A infecção em si pode perdurar por 3 meses.

Como é feito o tratamento?

Após o diagnóstico clínico, levando em conta as queixas e o quadro da situação, o especialista otorrinolaringologista pode indicar um tratamento por medicação ou até mesmo por cirurgia.

Na maioria das vezes, no caso da amigdalite viral o tratamento visa principalmente amenizar os sintomas da infecção. Logo, anti-inflamatórios e analgésicos podem estar entre as indicações do médico.

No caso da bacteriana, a infecção pode ser sanada pelo uso de antibióticos. Essa abordagem deve continuar por 10 dias e o paciente deve segui-la à risca, assim como as orientações dadas pelo profissional especialista. Isso para evitar que a infecção retorne.

Por fim, o procedimento cirúrgico será utilizado nos casos da aguda ou crônica, havendo a remoção das amígdalas. A remoção da amígdalas se restringe aos casos extremos, como tratamentos sem sucesso, crianças que possuam quadros repetitivos e alguma debilidade na respiração, além de pacientes que possuam um caso grave de obstrução das vias áreas.

Ademais, não se deve ignorar o repouso, além da hidratação por líquidos leves e mornos. Troque a escova de dentes e evite sair de casa para prevenir a transmissão.

Não se medique sem prescrição médica. Ao perceber os sintomas, procure urgentemente um médico especialista.

Diagnóstico 

O diagnóstico, além de considerar as minúcias da doença infecciosa, considera também o histórico do paciente. É por meio da palpação que o especialista consegue perceber se a infecção foi por vírus ou bactérias.

Dessa forma, as infecções virais são percebidas por apresentarem um inchaço maior dos gânglios, no tempo em que as amígdalas na infecção por bactérias ficam maiores, já que possuem acúmulo de pus.

Para identificar a bactéria causadora, o médico pode ainda coletar o material da garganta para cultivar e observar a sua proliferação. É a partir dessa informação que o tratamento também se baseia.

Geralmente, crianças e pré-adolescentes são os mais propensos a terem a doença. Isso é justificado pelo ciclo social da criança e pela fragilidade de seu sistema imunológico.

Algumas crianças ainda chegam a sofrer com essa infecção de 3 a 7 vezes por ano. Fatores específicos como alergias, respiração oral e refluxo gastresofágico devem ser investigados.

Remédios para amigdalite

Além da medicação por analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, remédios caseiros podem ser tão eficientes quanto para amenizar a dor profunda.

Gargarejar com água morna e sal algumas vezes ao dia, por exemplo, é bastante eficiente, uma vez que o sal é um recurso antimicrobiano natural. Assim, se elimina o excesso de bactérias localizadas nas amígdalas.

O consumo do óleo de hortelã-pimenta também traz vantagens diante dessa condição, uma vez que possui propriedades antibacteriana, antiviral e anti-inflamatória. O óleo, contudo, deve estar dissolvido em outro óleo vegetal para não queimar o esôfago.

Outra dica é o chá de feno-grego, que tem ação antimicrobiana por causa de suas sementes. Assim, se alivia a irritação e se combate os microrganismos envolvidos.

Amigdalite

Visitas regulares ao odontologista

Uma vez que as complicações da amigdalite também comprometem a zona bucal, as visitas periódicas ao consultório odontológico são uma das medidas preventivas. É por meio das avaliações feitas pelo dentista que problemas como esse podem ter o seu diagnóstico precoce.

É também pelas idas à clínica odontológica, pela realização dos procedimentos odontológicos indicados e pela higiene bucal adequada que é feita a manutenção da saúde bucal.

Bem como, deve-se ter em mente que a saúde bucal está diretamente relacionada à saúde geral, logo, para evitar a vivência de novas complicações, nada melhor do que optar pelos bons hábitos.

Tendo isso em vista, garanta mais saúde e qualidade para seu sorriso agendando em uma de nossas clínicas odontológicas OralDents.

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