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Sialorreia: o que é, causas e tratamento

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A sialorreia é uma doença relacionada à produção de saliva. Mesmo que pareça inofensiva no início, requer tratamento para evitar o aparecimento de novas complicações, comprometendo ainda mais a qualidade de vida.

Você sabe o que é sialorreia? Aprenda aqui tudo o que você precisa saber sobre a doença, quais são os seus principais sintomas, causas e principais formas de tratamento.

O que é sialorreia?

A sialorreia, também chamada de hipersialose, é uma doença que está relacionada ao excesso na produção de saliva, fazendo com que se exceda a capacidade de ser transportada ao estômago. A palavra sialorreia é originada do grego “sialo” que significa “saliva” e “-reia” “fluxo”.

Aqui a saliva é produzida e liberada pelas glândulas salivares em maior quantidade. O problema também pode está relacionada a fraqueza ou desarranjo da musculatura facial.

O problema é muito comum em bebês, desaparecendo entre 1 aos 3 anos, quando há a instalação de uma continência salivar. Contudo, após 4 anos, a condição já é dita anormal e deve ser procurado o tratamento indicado. Em crianças mais velhas, a sialorreia pode surgir de forma temporária em meio a fase de dentição ou diante de infecções virais.

Em pacientes com doenças neurológicas, a incidência da sialorreia pode chegar a 80%.

Vale ressaltar que o tratamento da sialorreia é muito importante para o funcionamento das funções bucais, já que a saliva é fundamental para a lubrificação, digestão, imunidade e manutenção da homeostase corporal.

Em condições normais, a produção de saliva pode ir de 500mL a 2L, sendo que o fluxo salivar de indivíduos normais é menor pela manhã, maior no período da tarde e quase nulo à noite.

Dessa forma, o paciente diagnosticado com sialorreia apresenta uma produção de saliva ainda maior, podendo sair pela boca do paciente em forma de baba (sialorreia anterior), ou, até mesmo comprometer a faringe e a laringe (sialorreia posterior).

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Entres demais com complicações estão riscos de engasgos, inflamações orais, infecções, o desenvolvimento de uma pneumonia aspirativa, internações e até mesmo o óbito em pacientes com doenças neurológicas.

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Quais são os sintomas da sialorreia?

A identificação da sialorreia pode ser feita por meio de eventuais consequências da produção excessiva de saliva, acima de 2 L, como babação e dificuldade de engolir.

Quando o diagnóstico é de sialorreia posterior, o excesso de saliva na faringe e/ou laringe pode penetrar e adentrar as vias aéreas inferiores, podendo favorecer o desenvolvimento de pneumonia aspirativa.

O excesso da produção de saliva também pode acabar por prejudicar a eficiência da fala, da função mastigatória, na deglutição, causar infecções periorais e o aparecimento de mucosites, causar a perda de fluídos, proteínas e eletrólitos.

Além disso, há o comprometimento de características físicas e psicossociais, e assim da autoestima, da capacidade de interagir socialmente e da qualidade de vida.

E quais são as principais causas?

A sialorreia pode ser causada por vários problemas, que variam quanto ao sintoma principal apresentado.

Em casos em que o aumento da produção de saliva é o sintoma marcante, entre as principais causas estão paralisia cerebral infantil, Doença de Parkinson, síndrome de Down e uso de certos medicamentos.

Já diante da redução da depuração da saliva, marcada pela dificuldade de engolir, fraqueza muscular ou incoordenação, entre as principais causas estão doença de Alzheimer, AVC, doenças neuromusculares, paralisia supranuclear progressiva e Esclerose Lateral Amiotrófica.

Normalmente, a dificuldade de engolir é uma das principais causas relacionadas a sialorreia em doenças neurológicas. Nesse caso, os indivíduos precisam realizar um movimento adequado de músculos da língua, palato e faringe, fazendo com que a saliva seja capaz de chegar até o esôfago.

Vale ressaltar que para que o fluxo de saliva da cavidade oral para o esôfago ocorra de forma segura, são levados em conta alguns fatores como a deglutição ilesa, sensibilidade oral, habilidades mentais e cognitivas e fechamento dos lábios e a capacidade de manter a cabeça aprumada.

Dessa forma, qualquer estado que comprometa esses fatores pode motivar a sialorreia.

Como é o diagnóstico da sialorreia?

Mesmo com a identificação dos sintomas é muito importante buscar ajuda e acompanhamento de um dentista e um médico, para que seja feita e identificados os sintomas, e que seja feito o exame físico.

O diagnóstico da sialorreia é feito de forma clínica, por meio de uma anamnese minuciosa feita pelo cirurgião-dentista, que também irá fazer a análise clínica das condições bucais.

O exame feito em consultório médico compreende o posicionamento da cabeça e a análise do estado dos nervos e pares cranianos e é chamado fibronasofaringolaringoscopia (FEES). O Otorrinolaringologista é o médico especialista capacitado para a realização do exame.

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Qual a melhor forma de tratamento para a sialorreia?

O tratamento da sialorreia irá depender das informações obtidas e da observação pelo profissional, considerando o grau e o tipo de sialorreia.

Em casos mais simples, o dentista pode indicar o uso de certos enxaguantes bucais, específicos para o caso.

É importante que diante de algum tratamento odontológico, o paciente ao identificar a sialorreia recorra diretamente ao consultório odontológico do cirurgião-dentista.

O dentista pode encaminhar o paciente a consulta com um médico especialista logo após identificar o problema, para que o caso seja avaliado por ele e que sejam descobertas as causas por trás para o tratamento.

Além do cirurgião-dentista e do otorrinolaringologista, o paciente também pode ser encaminhado para um fonoaudiólogo para que sejam passados exercícios de fortalecimento da musculatura orofacial, permitindo que o processo de deglutição seja consertado. Assim sendo, há a melhora da condição.

Considerando o alto nível de evidência e a quase ausência de efeitos colaterais, o tratamento da sialorreia também pode ser feito por meio do uso de toxina botulínica em glândulas salivares, sendo uma das abordagens mais indicadas, devendo está associada a fonoterapia para o processo de reabilitação.

É utilizada uma toxina botulínica do tipo A, e sua aplicação é feita no parênquima das glândulas salivares, submandibulares e parótidas. Pode ser utilizada tanto em adultos quanto em crianças. O tempo de duração da toxina e seus efeitos é de 3 a 7 meses, com uma média de 4 meses. O intervalo para a abordagem com a toxina botulínica deve ser de 2 a 4 meses, também atuando como uma ação preventiva ao problema.

O uso de medicamentos, como drogas anticolinérgicas, tendem a ser eficientes, contudo, deve-se considerar a sua limitação pelos efeitos secundários. Quanto a agentes tópicos, tendem a ser eficazes, mas já possuem efeitos temporários. Quando a causa do problema é a medicação, pode-se haver a alteração de dose, troca de medicamento ou até mesmo a suspensão.

Em casos mais graves, o paciente precisará passar por um procedimento cirúrgico específico, já que não há outra opção de tratamento.

Visitas regulares ao dentista

As visitas regulares ao dentista são essenciais para a manutenção da saúde bucal.

É por meio dessas idas periódicas ao consultório odontológico que o dentista é capaz de avaliar a zona bucal do paciente, prevenindo e identificando problemas em sua fase inicial como cáries, tártaro e a própria sialorreia.

Além disso, é com as visitas ao dentista em dia, que podem ser feitos procedimentos regulares, como a limpeza profissional (profilaxia), que deve ser feita de 6 em 6 meses.

A visita a uma clínica odontológica OralDents visa não só um sorriso mais bonito, mas também uma melhor qualidade de vida.

O seu sorriso é nossa prioridade! Confie na OralDents!

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