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Sialorreia o que é? Conheça os seus sintomas e tratamento

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A sialorreia, também conhecida como hipersalivação, é caracterizada pela produção excessiva de saliva, de forma não natural, caracterizando um problema de saúde, uma condição médica.

Pode ocorrer em adultos e em crianças de até 6 anos de idade, após essa faixa etária, já é considerado anormal. Já em adultos pode ser um sinal de alterações neurológicas, como por exemplo paralisia cerebral, doença de parkinson, esclerose múltipla ou AVC.

Quanto antes a identificação ocorrer, mais rapidamente o tratamento correto e eficaz pode acontecer.

Quais os sintomas da sialorreia?

Os sintomas da sialorreia são classificados em anterior e posterior, sendo a anterior o momento na qual acontece a eliminação de saliva pela cavidade oral, ou seja, a saliva escapa pelos cantos da boca.

Já na posterior, ocorre quando o excesso de saliva afeta a faringe ou a laringe, podendo agravar e invadir as áreas interiores, criando o risco de pneumonia aspirativa.

Outros sintomas são dificuldades na mastigação, problemas na fala, inflamações na boca, entre outros.

A sialorreia também pode desencadear reações como vermelhidão ao redor da boca, queixo e pescoço, podendo também causar infecções bacterianas secundárias

Outros sintomas da sialorreia são: aumento da língua; cárie; gravidez (em alguns casos); uso de medicamentos como anticonvulsivantes e calmantes; refluxo gastresofágico.

sintomas sialorreia

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Ocorrência no Brasil

Os estudos sobre sialorreia apresentam baixas taxas de ocorrência e/ou controle do desenho metodológico, em decorrência dos desafios inerentes às populações estudadas, além de limitações adicionais representadas por polifarmacoterapia, comorbidades, oscilações cognitivas, entre outras.

A atual prevalência da sialorreia é desconhecida. Em pacientes com paralisia cerebral ocorre em 37-50% dos casos. Em outras doenças, especialmente neurológicas degenerativas, esta frequência pode chegar a 80%.

Causas

Podem ser anatômicas, como incontinência labial, problemas ortodônticos, língua volumosa, má oclusão dentária, obstrução nasal, predispondo à respiração oral, postura inadequada de cabeça e pescoço, com hiperflexão cervical.

As causas decorrentes de disfunções neuromusculares e/ou sensoriais e quadros neurológicos crônico-degenerativos incluem principalmente encefalopatia crônica não progressiva, paralisia cerebral, encefalopatia pós-anóxica, Esclerose Múltipla, Parkinson, ELA, quadros agudos, como AVC e TCE.

A hipersecreção salivar também pode ocorrer por inflamações (cáries, infecção da cavidade oral, surgimento de dentes), DRGE, hérnia hiatal, úlcera duodenal, helmintíases, corpo estranho no esôfago, exposição à toxinas (ex.: mercúrio, iodo, chumbo), neoplasias e efeitos colaterais de medicamentos.

Como é realizado o diagnóstico?

Através do relato dos sintomas, é realizado um exame físico. Esse exame analisa a cavidade oral, o posicionamento da cabeça e a verificação dos nervos que são responsáveis pela produção de saliva.

Como é realizado o tratamento?

Como a sialorreia pode ocorrer por diversas fontes, o tratamento é de acordo com a causa. Por exemplo, se a sialorreia está acontecendo por uso de medicamentos, o recomendável é suspender a medicação e realizar a troca do medicamento. 

Porém, se ela for relacionada as alterações neurológicas, o tratamento pode ser realizado através de injeção de toxina botulínica A, para paralisar os nervos e músculos da região em que as glândulas salivares estão. 

As terapias conservadoras devem ser aplicadas em todos os pacientes com sialorreia, e são elas:

  • Posicionamento adequado;
  • Tratamento com fonoaudióloga;
  • Reabilitação oral;
  • Em casos mais extremos o uso de aspiradores portáteis.

Existem ainda a opção do uso de fármacos que não são específicos para sialorreia, mas que seus efeitos colaterais podem agir como anticolinérgicos, ocasionando assim diminuição na produção da saliva.

Porém, podem causar mais efeitos colaterais não desejáveis, tais como: constipação, hipotensão, retenção urinária, aumento da pressão intraocular, redução na transpiração e aumento da temperatura corpórea.

Outras opções terapêuticas são:

  • Radioterapia: reservada para pacientes idosos e que não podem fazer uso de medicação e do procedimento cirúrgico. Seu efeito pode durar até 5 anos, porém pode ocasionar saliva viscosa, dor, náuseas, xerostomia (baixa produção de saliva) e eritema (vermelhidão) facial.
  • Tratamento cirúrgico: é usualmente reservado às crianças com sintomas refratários, uma vez que os riscos inerentes a uma intervenção cirúrgica podem ser pouco tolerados por pacientes mais idosos e frágeis.

As técnicas utilizadas incluem a remoção das glândulas submandibular e parótidas, deslocamento ou ligadura do ducto submandibular ou parotídeo e neurectomia transtimpânica.

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Existe a possibilidade de se prevenir contra a sialorreia?

Não tem como prevenir a sialorreia em casos de quadros neurológicos avançados ou graves com os recursos atuais. Porém, controlando com exames regularmente e avaliações clínicas periódicas, ajudam na avaliação da situação do melhor momento para nova intervenção quando o volume de saliva aumentar. 

Fatores de risco

No ambiente hospitalar a aspiração salivar crônica compromete a evolução dos pacientes, devido principalmente a falhas de extubação e infecções pulmonares. O processo de reabilitação fototerápica também é prejudicado, uma vez que os estímulos dentro da boca aumentam a salivação, dificultando o manejo dos pacientes hipersecretivos e muitas vezes inviabilizando a terapia.

Visitas regulares ao dentista

As visitas regulares ao dentista são extremamente importantes para avaliar os sintomas e as causas da sialorreia.

Além disso, através das visitas regulares é possível estabelecer um histórico odontológico, o que garante que o dentista possa ter acesso a todos os procedimentos odontológicos que você já realizou.

Por meio delas, também é possível identificar e tratar problemas como a cárie e o tártaro antes que se tornem complicações graves.

Isso só é possível por meio do tratamento precoce, que garante que eles não evoluam ameaçando a saúde de toda a boca.

Por meio delas também é possível realizar tratamentos rotineiros, como a profilaxia, que é a limpeza profissional dos dentes e deve ser realizada de 6 em 6 meses.

A profilaxia também garante a possibilidade de realizar a raspagem de tártaro e remoção da placa bacteriana.

As visitas periódicas também tornam possível o aconselhamento a respeito de bons hábitos de higiene bucal, fazendo assim com que o paciente melhore seus cuidados diários.

Logo, a visita a uma clínica odontológica OralDents não visa só um sorriso mais bonito, mas também uma melhor qualidade de vida.

O seu sorriso é nossa prioridade! Confie na OralDents!

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