Para que serve dipirona? Saiba se é bom para dor de dente
Você com certeza já teve ou tem dipirona em casa, e diante de qualquer tipo de dor, pensou em tomá-la por conta própria.
No entanto, mesmo que se trate de um remédio que não requer prescrição médica, é importante se atentar quanto às indicações do dipirona para não sofrer efeitos negativos do uso.
Veja aqui para que serve o dipirona e saiba se ele pode ajudar em sua dor de dente:
Aqui você vai encontrar:
Dipirona, o que é?
O dipirona é um tipo de medicamento isento de prescrição (MIPs), que atua como anti-inflamatório não esteroidal, antitérmico e analgésico.
Considerando a sua definição, é possível comprar o medicamento em farmácias sem receita médica. No entanto, isso não ignora a necessidade de leitura da bula para que o uso do medicamento seja feito de forma tranquila e livre de efeitos colaterais que afetem atividades e a qualidade de vida.
O dipirona pode ser encontrado tanto de forma de comprimido quanto de solução oral. Dessa forma, é importante considerar qual a sua dosagem indicada em cada caso, tal como:
Dipirona comprimido de 500 mg: a dosagem recomendada para adultos é de 1 a 2 comprimidos, podendo ir até 4 vezes ao dia.
Dipirona solução oral 500 mg/Ml: para adultos, a dose indicada é de 20 a 40 gotas por dia, no máximo 4 vezes ao dia.
Uso do comprimido efervescente: dose recomendada de 1 comprimido até 4 vezes ao dia, que é diluído na água.
Após a sua ingestão, o dipirona tende a oferecer alívio de 30 a 60 minutos após a ingestão, tendo o seu efeito sustentado por até 4 horas.
Entre os demais nomes comerciais que o dipirona pode receber estão Anador, Magnopyrol, Dipimed, Maxalgina e Novalgina, havendo ainda versões genéricas.
Vale ressaltar que o dipirona também pode ser encontrado em forma de supositório e injetável, em que a aplicação é feita diretamente na veia ou músculo, por um profissional da saúde, em caso de indicação médica.
Quando a dipirona é contraindicada?
Antes de saber quais são as indicações da dipirona, é importante conhecer as suas contraindicações.
São contraindicações do dipirona:
- Crianças menores de 3 meses de vida e que possuam peso abaixo de cinco quilos – por conta do efeito na pressão arterial;
- Grávidas nos primeiros 3 meses de gestação – por conta do risco de malformação do feto ou prolongamento do trabalho de parto – grávidas que já passaram do primeiro trimestre podem fazer o uso do medicamento com supervisão médica;
- Lactantes;
- Portadores de doenças na medula óssea ou no fígado;
- Pessoas alérgicas ao dipirona, a algum de seus componentes, ou a medicamentos da classe das pirazolonas e a outros analgésicos (hipersensibilidade cruzada);
- Pessoas asmáticas;
- Pessoas com deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase;
- Broncoespasmo ou outras reações anafiláticas com analgésicos;
- Hipotensos (pessoas com pressão baixa).
No entanto, para um uso seguro, é importante que a dosagem seja feita de acordo com o indicado para a faixa-etária.
Afinal, para que serve o dipirona?
O dipirona pode ser indicado em vários casos, promovendo alívio dos sintomas. São eles:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Dor de dente;
- Dor muscular;
- Cólicas.
O ideal é que o uso do medicamento seja indicado e orientado por um médico, de acordo com as particularidades de seu caso.
Dipirona e dor de dente
A dipirona, como vimos, é uma alternativa que pode ser passada pelo dentista para aliviar a dor de dente, que é o principal sintoma de que algo está errado com a saúde bucal.
Entre demais medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e anestésicos locais que podem ser indicados diante desse sintoma, estão o ibuprofeno, paracetamol, naproxeno e ácido acetilsalicílico.
No entanto, vale ressaltar que a indicação do medicamento vai variar quanto a causa do desconforto avaliada na consulta pelo dentista.
Efeitos colaterais
Entre os possíveis efeitos colaterais em meio ao uso do dipirona, pode-se citar:
- Má digestão;
- Diarreia;
- Dor no estômago ou intestino;
- Urina avermelhada;
- Arritmias cardíacas;
- Ardência ou coceira na pele;
- Pressão baixa;
- Problemas hematológicos e renais em casos raros – diante do uso inadequado do medicamento.
Em casos raros de superdosagem, em dosagens muito altas do medicamento, pode-se citar sintomas como náuseas, vômito, cefaleia, vertigem, dor abdominal, vertigem, sonolência, arritmia cardíaca, coma, brusca queda da pressão arterial e função renal comprometida.
Visitas regulares ao dentista
As visitas periódicas ao consultório odontológico são determinantes para a manutenção da saúde bucal em dia, tal como a saúde geral. A periodicidade indicada é de 6 meses a 6 meses.
É por meio da ida ao dentista que se é capaz de detectar os problemas relacionados à saúde bucal em sua fase inicial, fazendo com que seja maior a probabilidade de sucesso de tratamento.
Logo, é por meio das visitas regulares ao dentista que se consegue não só um sorriso mais bonito, mas também uma melhor qualidade de vida.
O seu sorriso é nossa prioridade! Confie na OralDents!
Você tem alguma pergunta? Deixe sua pergunta abaixo e nós teremos prazer em respondê-las.
Deixe um Comentário
(0 comentário)