
Medo de dentista: entenda o que é e como resolvê-lo.
Todo mundo tem algum medo, capaz de te fazer suar só de pensar nele. Alguns têm medo de aranha, outros de cobras, e também tem aqueles que tem medo de dentista.
O problema desse último medo é que ele pode acarretar em problemas bucais, fazendo com que problemas bucais possam surgir com maior recorrência.
Descubra neste texto como o medo de dentista pode ser algo prejudicial e ainda receba algumas dicas para ajudar a contornar a situação. Tenha uma boa leitura!
Aqui você vai encontrar:
Medo de dentista, é normal sentir?
Segundo o psicólogo Jeffrey Alan Gray, considera o medo como algo natural dos seres humanos e podem acontecer em diferentes áreas.
Uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Odontologia aponta que 03 (três) a cada 10 (dez) pessoas tem medo de dentista, também conhecido como odontofobia.
Voltando a Gray, o medo pode ser caracterizado como um sentimento desagradável de tensão, nervosismo, ansiedade, estresse e perturbações físicas.
De modo que o medo apavore os indivíduos, em alguns casos até os paralisa, os impedindo de realizarem alguma tarefa. Esse problema pode trazer angústia, criando assim um estado de insegurança.
Há também casos de medo de dentista estarem associados com alguns tratamentos, como uma extração, tratamento de canal, entre outros que possam provocar dores que podem incomodar o paciente.
Outro estudo, realizado no Rio Grande do Sul, constatou que 24% das pessoas tem medo de ir ao consultório odontológico, e este pavor acontece por ser fruto de uma experiência anterior ruim.
Medo de dentista, fobia
Para entender sobre essa sensação de medo, é preciso compreender a origem da palavra fobia.
Pode-se definir a fobia como um dos transtornos de ansiedade mais comuns no ser humano, além de ser um dos distúrbios psicológicos que são mais estudados.
A palavra Fobia, vem do grego phobia, que os seguintes significados: medo intenso, ou irracional, aversão, hostilidade.
Com isso, é possível classificar a fobia em três tipos básicos, sendo elas: a agorafobia, a fobia social e as fobias específicas.
Tipos de fobia
É preciso entender que cada fobia pode agir de forma diferente para cada indivíduo, por isso, entenda agora do que se trata cada uma.
Agorafobia
Não se deixe levar pelo nome, agorafobia não é o “medo do agora”, mas sim um “medo de multidões”, que está relacionado com problemas de ansiedade, visto que pessoas que sofrem dessa fobia podem ficar ansiosas em ambientes desconhecidos.
A partir disso, os episódios de medo podem acontecer em diversas situações ou lugares, desde espaços abertos como em shows e até mesmo lojas pequenas.
Fobia Social
Também conhecida como “ansiedade social”, é quando uma pessoa, desenvolve o medo ou preocupação com sua imagem, de modo que não consegue lidar com essa sensação de desconforto, evitando ao máximo contato com pessoas desconhecidas.
Esse tipo de esquiva também está relacionado com a ansiedade, que pode impossibilitar o indivíduo de realizar ações simples do cotidiano, como ter que ir ao mercado, por exemplo.
Fobias Específicas
Por último, temos essa condição que pode ser considerada como um medo ou ansiedade a respeito de uma situação ou objeto em particular.
A partir disso, a pessoa buscar evitar qualquer contato essa situação ou objeto, porém, quando acontece de ser exposto a eles, a ansiedade se desenvolve rápido, podendo até mesmo apresentar sintomas.
Dentro das fobias específicas, podemos destacar: belonofobia, medo de agulhas e objetos pontiagudos, claustrofobia, medo de espaços confinados, e é claro, a odontofobia, que é o medo de dentista.
Sintomas de fobia
Apesar de não acontecerem sempre, em algumas pessoas é possível que sinta alguns sintomas, como os descritos abaixo:
- Transpiração excessiva;
- Taquicardia;
- Náusea;
- Vertigem;
- Calafrios;
- Dor no peito;
- Sensação de falta de ar e formigamento.
Porém, casos como os de agorafobia e fobia sócia podem causar também sintomas como vontade de evitar pessoas, situações ou algo que possa te deixar desconfortável, sensação de pânico, terror ou tremor incontrolável.
Esses sintomas podem aparecer em casos de fobias específicas também, como é no caso da estilista Miriam Costa, em reportagem para o Balanço Geral MG sobre medo de dentista.
Medo de dentista ou odontofobia, o que pode causar?
O caso de Miriam não é o único, devido ao medo de dentista, algumas pessoas acabam evitando as idas ao consultório para realizarem consultas de rotina, como uma simples limpeza ou avaliação bucal.
Quando isso acontece, a possibilidade de problemas ortodônticos aparecerem, como cáries, disfunções temporomandibulares (DTM) e outra aflições que podem prejudica a saúde bucal a longo prazo por causa da falta de cuidados periódicos.
Outra pesquisa realizada pelo British Dental Health Foundation, mostra que cerca de 9 a 15% da população dos Estados Unidos sofre com odontofobia, que corresponde de 30 a 40 milhões de pessoas ao redor do mundo.
Neste mesmo estudo, também chegou a conclusão, de que 36% dos pacientes que não frequentam os consultórios, e o motivo é por conta da odontofobia.
Medo de dentista, como faço para perder?
Mas afinal, como resolver e tratar essa fobia? Para responder essa pergunta e tentar ajudar, estarei dando aqui algumas dicas que poderão ajudar com o problema.
Primeiro, é preciso identificar o problema, se você sente algum dos sintomas listados acima do texto, busque conversar com seu dentista sobre isso, explicando o que acontece e o motivo pelo qual acaba não realizando o processo.
Isso é de extrema importância, para que assim o profissional fique ciente dos seus medos, inseguranças e de tudo pode vir a te incomodar. Por isso, durante a consulta, exponha isso sem vergonha ao seu dentista.
Ao sabendo de tudo o que pode te causar certos tipos de aflição, o dentista poderá criar uma rotina de tratamento adaptada às suas necessidades para que você se sinta o mais confortável possível durante o tratamento.
Essa dica é importante até para você dentista ou recém-formado, que ajuda a criar um atendimento mais humanizado, que é quando há um contato mais próximo com o paciente, mas é claro, sempre lembrando de manter extremo profissionalismo.
Entretanto, caso seja um quadro de fobia, que é quando os sintomas do medo de dentista podem ser mais graves, talvez seja necessário a ajuda de outras profissionais como um psicólogo ou psiquiatra para um tratamento mais assertivo.
E por último, o medo é uma sensação natural dos seres humanos, por isso, não há necessidade de sentir vergonha e muito menos prejudicar sua saúde bucal.
Se você quer manter sua saúde bucal em dia, agende sua avaliação aqui, sem medos.
Afinal, gostou do nosso texto? Tem alguma dúvida ou sugestão? Deixe seu comentário!
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