Estomatite aftosa: o que é, o que é bom e o que provoca?
A estomatite aftosa é um dos principais tipos de feridas na boca, prejudicando a saúde bucal e a qualidade de vida.
Veja aqui tudo o que você precisa saber sobre a estomatite aftosa, suas causas, sintomas e melhores formas de tratamento:
Aqui você vai encontrar:
O que é estomatite aftosa?
A estomatite aftosa, mais conhecida como afta, é um dos principais tipos de lesões bucais.
As aftas são um tipo de úlceras arredondadas que podem aparecer em várias partes da boca, seja na gengiva, língua, beira dos lábios, interior das bochechas e até mesmo na garganta.
Normalmente, as úlceras brancas ou amareladas de bordas avermelhadas possuem uma extensão aproximada de 1 cm de diâmetro. As aftas tendem a desaparecer com o tempo, por volta de 7 a 14 dias.
Podem se desenvolver em qualquer faixa etária, principalmente em crianças (estomatite infantil), sendo comum episódios de 2 a 3 vezes ao ano.
A complicação é benigna, no entanto, é necessário ter cuidado, já que apresenta sintomas de outras doenças mais graves.
Quais são os sintomas da estomatite aftosa?
Os sintomas da estomatite aftosa vão além do aparecimento das lesões bucais, entre eles estão:
- Ardência na boca;
- Formigamento na boca;
- Inchaço;
- Vermelhidão;
- Dor no local;
- Aparecimento de gânglios no pescoço (ínguas);
- Cansaço;
- Febre.
Os sintomas característicos tendem a aparecer 1 ou 2 dias depois do surgimento da ferida, ou feridas, em caso de aftas múltiplas. Uma vez que as aftas aparecem em grande número, um dos sinais da estomatite aftosa é a dificuldade na mastigação e deglutição, seja de alimentos duros ou alimentos e líquidos ácidos.
Quais são as causas da estomatite aftosa?
As causas da estomatite aftosa também são variadas, podendo estar associada a fatores isolados ou associados. Entre as principais causas do estomatite aftosa estão:
- Hipersensibilidade alimentar;
- Deficiência de nutrientes;
- Traumas;
- Alterações hormonais – principalmente vitamina B12 E ácido fólico;
- Doenças e problemas que afetam o sistema imune;
- Histórico familiar;
- Episódios de estresse emocional ou físico;
- Ansiedade.
O diagnóstico da estomatite pode ser feito pelo médico ou dentista, podendo ser feito apenas pela observação dos sintomas pelo profissional e contar com o histórico e exame físico do paciente.
Uma vez que a estomatite aftosa é recorrente, em que o aparecimento das úlceras é periódico, é necessário o diagnóstico clínico para que haja a indicação do tratamento mais adequado. A avaliação clínica é importante para que haja o diagnóstico de doenças no organismo que possam estar por trás dos surtos. Testes laboratoriais podem ajudar na investigação de infecções.
Entre os demais fatores de risco para o aparecimento das feridas estão má higiene bucal, hábitos parafuncionais (roer unhas e morder objetos), alimentação com muitos alimentos condimentados e problemas gastrointestinais.
Como é o tratamento da estomatite aftosa?
O tratamento da afta também é variável, devendo o paciente seguir as orientações e as prescrições feitas pelo dentista. Além disso, vale considerar que as aftas tendem a desaparecer sozinhas, fazendo com que as orientações sejam basicamente para amenizar as dores e desconfortos.
Buscando promover alívio na hora de mastigar e engolir, o odontologista pode prescrever medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, podendo contar com anestésicos tópicos (orabase) com analgésicos e anti-inflamatórios sistêmicos com corticoides, que atuam diminuindo a acidez estomacal.
O uso de compressas de gelo no local também ajudam na recuperação, assim como receitas caseiras, como chá preto, solução de água e sal, leite de magnésia e a ingestão de iogurte natural.
Tendo em vista os fatores de risco para as feridas, é interessante evitar a ingestão de alimentos muito condimentados, ácidos e passar a realizar a higiene bucal com movimentos suaves, evitando possíveis traumas.
A alimentação deve se manter suave, sendo baseada em alimentos e bebidas em temperatura morna e não muito temperados.
Nos casos em que a ferida persistir mais de 3 semanas, o médico deve ser consultado.
Visitas regulares ao dentista
As visitas regulares ao dentista são essenciais para que sejam mantidos os cuidados quanto à saúde bucal e a prevenção de problemas como a estomatite.
É pelas visitas ao consultório odontológico que se é possível identificar as complicações e o aparecimento das lesões em sua fase inicial, havendo assim o tratamento precoce.
O indicado é que as visitas ao dentista sejam feitas periodicamente, ao menos 2 vezes ao ano (de 6 em 6 meses).
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