Edentulismo: saiba tudo sobre a perda dentária em adultos!
Se tratando de perda dentária, é bem comum relacioná-la a episódios de início de vida, em meio a troca da dentição. No entanto, essa condição também pode acontecer na vida adulta.
Conheça aqui o edentulismo, saiba como ele está associado a perda de dente da arcada, conheça quais são os seus principais sintomas, fatores de risco, consequências, formas de prevenção e tratamento:
Aqui você vai encontrar:
O que é edentulismo?
Mesmo que a perda de dentes, seja como um rito de passagem em nossos primeiros anos de vida, causando ansiedade e comoção, na vida adulta ela não é vista e nem percebida com bons olhos.
Dessa forma, o edentulismo, a perda dentária na vida adulta, é uma condição de saúde bucal bem comum. Pode se remeter a perda de dentes, total e parcial, podendo ainda ser uma condição congênita, do nascimento, ou adquirida ao longo da vida, que é a mais comum, estando relacionada com patologias ou traumatismos.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013, que foi divulgada em 2015 pelo IBGE, 11% da população brasileira não possui nenhum dente na boca. Entre pessoas com 60 anos ou mais, esse número é cerca de 41,5%. Com isso, percebe-se como a perda dentária na vida adulta é um problema recorrente na vida adulta dos brasileiros.
Quando o problema é percebido, ele é irreversível e o seu tratamento só pode ser feito por meio da substituição dos dentes. Assim, mesmo na ausência de “cura”, por meio da implantodontia e dos implantes dentários, é possível recuperar a qualidade de vida e a confiança em sorrir.
Vale considerar que a perda dentária, além de comprometer a saúde do idoso, também prejudica as funções dentárias, tal como a alimentação, mastigação e fonação. Com isso, como complicações, além do bem-estar comprometido, é possível perceber alterações psicológicas e funcionais.
Quais são as causas do edentulismo?
O edentulismo pode ser causado por uma série de fatores, incluindo socioeconômico, estilo de vida e até mesmo o nível educacional. Isso, já que a principal motivação da perda dentária é justamente a falta de cuidados com a dentição.
Pela má higiene bucal, os dentes naturais ficam à mercê de problemas que vão muito além da cárie e dos dentes, afetando a gengiva e o periodonto, tais como a gengivite e periodontite.
Além disso, o problema pode ser uma complicação advinda de problemas como estomatites e úlceras estomacais associados a uso de próteses dentárias.
Entre as principais doenças que podem levar ao edentulismo estão:
- Doenças periodontais (periodontite) – doenças que acabam por infeccionar as estruturas de sustentação do dente;
- Cáries profundas – que evoluem por conta da falta de tratamento;
- Bruxismo – que pela tensão aplicada entre uma arcada e outra acaba por sobrecarregando a estrutura do dente;
- Má oclusão dentária – em que há o alinhamento anormal dos dentes e assim, o encaixe anormal dos dentes superiores e inferiores;
- Traumas – certos acidentes acabam comprometendo a raiz dentária, fazendo com que haja uma fratura ou perda do volume ósseo;
- Quimioterapia e radioterapia – à exposição aos raios acaba deixando os dentes, gengiva e mucosa mais sensíveis, enfraquecendo a dentição. Além disso, as glândulas salivares também são afetadas, reduzindo a qualidade e quantidade de saliva, deixando o dente mais suscetível a doenças, como a cárie.
Fatores de risco
Além das causas do edentulismo, é possível ainda citar os fatores de risco da complicação.
Entre os fatores de risco estão:
- Idade – já que mais de 70% das pessoas com mais de 65 anos possui algum tipo de doença periodontal na gengiva;
- Tabagismo – já que o hábito de fumar deixa os dentes muito sensíveis e a pessoa suscetível a episódios de doenças gengivais;
- Diabetes – já que o diabetes faz com a capacidade de cura do corpo fique mais lenta, debilitando a resistência do organismo a infecções, podendo assim, levar a perda dos dentes;
- Genética – possuindo um papel isolado nas complicações de saúde bucal, normalmente, a sua colaboração para com esses prejuízos está relacionada a problemas como diabetes e tabagismo.
Entre demais fatores de risco para se tornar um edêntulo pode-se citar ainda estresse e uso de certos medicamentos, como supressores do metabolismo ósseo usados para osteoporose.
Complicações do edentulismo
Além do prejuízo estético, na fala e nas fases da alimentação, é importante considerar que à medida que os dentes são perdidos gradualmente, também as consequências vão se agravando.
A arcada dentária, naturalmente, tende a completar a abertura causada pelo dente ausente, já que os dentes que se mantinha ao lado do dente faltoso, acaba por se deslocar de modo a preencher o espaço dado, levando a má oclusão. No espaço vazio ocorre a perda óssea, com a decomposição do osso.
Os impactos estéticos também são vistos em outras partes da face, principalmente na mandíbula, queixo e bochecha, por conta da perda óssea, fazendo com que a pessoa passe a ter uma aparência de ser mais velha.
Por fim, entre demais complicações que podem ser percebidas estão: ingestão reduzida de frutas, vegetais e fibras por conta da dificuldade de mastigação, tendência a obesidade, a distúrbios gastrointestinais e doenças cardiovasculares, perda de peso (especialmente massa magra), alterações no sistema imune e redução da disposição diária.
Como prevenir a perda dentária na vida adulta?
Considerando que o principal problema que leva a perda dentária é a ausência de uma higienização adequada, o indicado é que os cuidados se partam daí.
É necessário recorrer ao dentista para que ele possa realizar a avaliação necessária da zona bucal, avaliando assim a qualidade da higiene, fazendo as devidas orientações e encaminhando o paciente para o tratamento necessário.
O indicado é que a escovação, desde o início da arcada dentária, seja feita de 2 a 3 vezes ao dia, associada ao uso diário do fio dental. O dentista pode fazer a indicação de um enxaguante bucal sem álcool, também de uso diário. O ideal é que a escova de dente tenha cerdas macias e seja trocada de 3 em 3 meses.
Pessoas idosas que sofrem com edentulismo, além dos cuidados com os dentes devem se atentar ainda mais a nutrição, para que não haja complicações decorrentes da alimentação no futuro.
É importante manter uma dieta saudável e balanceada, evitando alimentos muito açucarados que podem acabar por favorecer problemas não só na zona bucal, mas em todo o organismo. Não fumar e visitar o dentista regularmente fecham os cuidados necessários.
Tratamento
A partir do momento que o dentista diagnostica o edentulismo, fará a investigação da causa por trás do problema, buscando revertê-lo pela “raiz”.
De início, caso a dentição não tenha sido totalmente comprometida, o dentista poderá encaminhar o paciente para a realização de uma profilaxia minuciosa, podendo ser acompanhada de uma restauração em casos de cárie.
Diante do enfraquecimento da raiz e dos ossos, pode-se ser recomendado o uso de certos tipos de medicamentos.
O tratamento mais indicado para a perda dentária do edentulismo é o implante dentário, em que há a reabilitação da boca pela substituição da boca pela substituição do(s) dente(s) perdido(s). Em alguns casos, o enxerto ósseo também pode estar entre os tratamentos.
Visitas regulares ao dentista
As visitas periódicas ao consultório odontológico são determinantes para a manutenção da saúde bucal em dia, tal como a saúde geral. A periodicidade indicada é de 6 meses a 6 meses.
É por meio da ida ao dentista que se é capaz de detectar os problemas relacionados à saúde bucal em sua fase inicial, fazendo com que seja maior a probabilidade de sucesso de tratamento.
Logo, é por meio das visitas regulares ao dentista que se consegue não só um sorriso mais bonito, mas também uma melhor qualidade de vida.
O seu sorriso é nossa prioridade! Confie na OralDents!
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