Candidíase na boca como tratar? Descubra aqui
A candidíase é uma manifestação de uma infecção fúngica que pode se desenvolver na pele ou mucosas e que é causada pelo fungo Candida.
É bem comum que os sintomas da doença apareçam na boca, o que requer cuidados específicos para que haja o tratamento.
Conheça as particularidades da candidíase na boca, seus sintomas e como realizar o tratamento:
Aqui você vai encontrar:
Candidíase na boca, o que é?
A candidíase na boca, candidíase oral, ou, como popularmente é chamada, “sapinho”, é um dos principais problemas que afetam a saúde bucal.
É um tipo de manifestação da infecção pelo fungo Cândida albicans e que também pode acometer a região inguinal, perianal e o períneo, tanto em homens, quanto mulheres.
No entanto, a doença age de forma diferente em cada um dos sexos, tendo como sintoma comum, a coceira.
A transmissão da doença, na maioria das vezes, é feita por meio do contato sexual, e por meio do contato direto.
Além disso, a candidíase pode estar associada à queda da imunidade, ao uso de antibióticos, corticóides, anticoncepcionais, à gravidez, diabetes, alergias e ao HPV (papiloma vírus).
Na boca, a candidíase pode comprometer várias regiões, sendo mais comum na língua.
Vale entender que o problema em questão pode afetar todas as faixas etárias, sendo bem comum em bebês.
Quais são os sintomas da candidíase na boca?
Os sintomas da candidíase oral tendem a aparecer gradualmente, e há casos em que não são todos eles que aparecem.
No entanto, na presença de alguns, é necessário recorrer ao dentista o quanto antes, para que haja o diagnóstico o quanto antes, e, assim, o tratamento, que tende a ser rápido e eficaz.
Sabendo disso, são sintomas da candidíase oral:
- Aparecimento de lesões brancas e pastosas;
- Lesões avermelhadas;
- Sangramento em caso de as lesões forem raspadas ou sofrerem algum atrito;
- Dor por conta de movimentos regulares feitos na boca;
- Sensação de secura na boca;
- Surgimento de rachaduras por toda a zona bucal;
- Perda do paladar ao comer ou beber;
- Secreção de cor branca – com aspecto semelhante ao de queijo;
- Dor em meio a deglutição;
- Sensação de inchaço na garganta;
- Náuseas e vômitos.
Geralmente, as lesões aparecem na parte mais visível da boca, no entanto, podem acabar por afetar também o esôfago, fazendo com que haja a sensação de comida parada na garganta. Isso em casos mais graves.
Fatores de risco e transmissão
Quanto à candidíase, é importante se atentar quanto a seus fatores de risco e formas de transmissão, para que haja a ação preventiva e assim barrar que outras pessoas acabem pegando a doença.
Entre os fatores de risco que podem ser citados estão:
- Boca seca (xerostomia);
- Doenças que afetam o sistema imunológico – como a AIDS;
- Doenças endócrinas – como diabetes;
- Doenças do sangue – como a leucemia;
- Deficiências nutricionais – como a insuficiência de ferro ou vitamina B12;
- Dieta rica em carboidratos;
- Tabagismo ou uso de drogas;
- Incidência de trauma, má higiene bucal e o uso noturno de dentadura;
- Crianças, idosos e mulheres grávidas – já que estão com o sistema imune enfraquecido.
A transmissão da candidíase normalmente é feita pelo contato direto, seja pelo beijo ou contato sexual. O compartilhamento de objetos e utensílios também pode estar por trás do aparecimento do problema, sendo a principal causa do problema em crianças e bebês.
É importante que mulheres lactantes se atentem para que o bebê não acabe por passar a doença. Dessa forma, é importante que os sintomas sejam percebidos em sua fase inicial, para que não ocorra a transmissão.
Candidíase na boca, como tratar?
O tratamento para a candidíase oral será passado pelo dentista, clínico geral, pediatra, após feito o diagnóstico.
A abordagem pode ser feita por meio da indicação de antifúngicos em gel ou líquido, pelo uso do enxaguante bucal (como Nistatina) por um período de 5 a 7 dias.
Além disso, em meio ao tratamento vale considerar alguns cuidados na rotina, como manter uma boa higiene bucal, com uma escovação eficiente e completa feita 3 vezes ao dia, a manutenção de uma dieta saudável, evitando alimentos e bebidas muito açucaradas.
A suspensão do cigarro também é importante para que o tratamento tenha sucesso. Em bebês, os cuidados irão envolver a limpeza correta e frequente de talheres, mamadeiras e chupeta, evitando assim a ocupação de fungos, contando ainda com a aplicação de um antifúngico no mamilo da mãe.
Em casos mais graves, e que esse tipo de abordagem não resulte em bons resultados, o profissional pode passar o uso de fluconazol em comprimido por 7 a 14 dias, com uma dose de 200 mg no primeiro dia, e sucessivamente de 100 a 200 mg.
Além disso, também é possível associar essas formas de tratamento com remédios caseiros, tal como o chá de poejo, uma vez que suas propriedades ajudam a conter a proliferação dos fungos.
Em casos de dor, para a promoção de alívio, pode ser indicado o consumo de iogurte sem açúcar e o consumo de cápsulas de Lactobacillus acidophilus.
Visitas regulares ao dentista
As visitas periódicas ao consultório odontológico são determinantes para a manutenção da saúde bucal em dia, tal como a saúde geral. A periodicidade indicada é de 6 meses a 6 meses.
É por meio da ida ao dentista que se é capaz de detectar os problemas relacionados à saúde bucal em sua fase inicial, fazendo com que seja maior a probabilidade de sucesso de tratamento.
Logo, é por meio das visitas regulares ao dentista que se consegue não só um sorriso mais bonito, mas também uma melhor qualidade de vida.
O seu sorriso é nossa prioridade! Confie na OralDents!
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