Anamnese odontológica: como é feita a investigação pelo dentista
Antes de se iniciar qualquer tratamento ou procedimento odontológico, para evitar complicações, o paciente deve ser submetido a uma anamnese odontológica.
É pela anamnese odontológica que se é possível identificar qual a melhor abordagem a ser feita para que seja solucionado o problema.
Você sabe o que é a anamnese odontológica? Veja aqui como ela funciona, o que ela leva em conta e quais são os seus benefícios:
Aqui você vai encontrar:
O que é anamnese odontológica?
O termo anamnese tem origem do grego “anamnesis”, que significa lembrança ou “ato de trazer a mente”.
Tendo relação com a etimologia da palavra, no âmbito odontológico, a anamnese se trata de uma avaliação feita da saúde bucal do paciente, em o dentista levanta questões que buscam identificar possíveis debilidades do paciente, características e hábitos do cotidiano que ajudam a identificar um problema, como cáries, e as suas causas, como má escovação e dieta rica em açúcares.
De forma concreta, para realizar a anamnese o dentista utiliza de uma ficha com perguntas que englobam desde o estado de saúde do paciente, a características físicas, hábitos do cotidiano, uso de certos medicamentos e demais relacionadas às condições da consulta.
É por meio dessas perguntas, que podem ou não serem retratadas e retiradas em um questionário, que o dentista é capaz de contextualizar a situação do paciente e selecionar o melhor tratamento por meio da análise. Dessa forma, novas perguntas podem surgir ao longo da conversa, sendo administradas pelo profissional para o sucesso do processo.
Qual a sua importância para o tratamento odontológico?
Para qualquer tratamento ou procedimento de qualidade, há sempre uma boa anamnese por trás, pautando informações importantes do caso e que são as possíveis motivações pela visita ao consultório.
Uma vez que é por uma anamnese completa que se é possível fazer um tratamento de qualidade, é também por meio dela que se evitam futuras complicações que podem estar associadas ao estilo de vida do paciente e a qualidade de sua saúde bucal e geral.
Para o profissional, o registro dessa avaliação pode evitar condenações judiciais por erros no processo ou inaptidão, sendo importante para ambos os lados.
Vale ressaltar que mesmo com o uso de uma tecnologia avançada ao longo do tratamento, essa descoberta pode ser tardia, e o que podia ser evitado por uma conversa acaba comprometendo o resultado do procedimento.
Para evitar momentos de emergência, sempre opte por um profissional capacitado e de confiança, para que essa fase inicial importante seja feita com cautela.
Quais são as principais perguntas da anamnese odontológica?
Para que a anamnese ocorra bem e seja capaz de esclarecer todas as dúvidas do profissional e qual a melhor abordagem a ser feita, algumas perguntas são essenciais e não devem ser esquecidas.
Para que haja a melhor preparação para a consulta, conheça quais são as principais:
- Identificação do paciente
A identificação do paciente é o primeiro passo, sendo essencial para que seja a base das demais informações a serem colhidas. Dessa forma, aqui o dentista irá considerar:
- Nome do paciente;
- Sua idade (data de nascimento);
- Gênero;
- Etnia;
- Naturalidade;
- Endereço;
- Estado civil;
- Profissão exercida;
- Religião;
- Escolaridade;
- Contatos;
- Etc.
Nesse contexto, o dentista pode questionar a respeito de outros tipos de informações pessoais, considerando o contexto e o que achar conveniente. Mesmo que esteja administrando uma conversa, cabe ao dentista anotar as informações com exatidão.
- Histórico odontológico
O histórico odontológico é um essencial para ver qual o tipo de problema que o paciente é suscetível. É pelo histórico odontológico que o odontologista consegue planejar todo o procedimento.
Aqui são levadas em conta questões como quais os problemas mais recorrentes envolvendo a saúde bucal, o último tratamento realizado e quais os sintomas mais comuns. Tenha em mente que todas as informações passadas são confidenciais e usadas para a melhor compreensão do dentista.
Caso o paciente tenha o bom hábito de manter as visitas regulares ao consultório, o dentista atual pode apenas requerer a documentação ao profissional anterior ou ao próprio doente.
- Histórico de saúde e histórico de saúde familiar
Nessa fase, problemas relacionados com a saúde geral podem ser relatados para o melhor entendimento do contexto.
Aqui doenças que podem interferir na saúde bucal são consideradas, como câncer, tabagismo, depressão, diabetes, herpes, problemas cardíacos, renais, herpes e tipos de patologia crônica. Além disso, vícios também são considerados. Assim sendo, são consideradas enfermidades físicas e mentais.
A hereditariedade é relevante na maioria dos casos, ajudando na contextualização do problema, e assim na definição da melhor forma de tratamento.
Além das doenças, o dentista também irá levar em conta internações e cirurgias já feitas, uso de medicamentos e a presença de alergias.
- Motivação principal
Após reconhecer o histórico do paciente, o dentista deve questionar o paciente a respeito do que o leva até o consultório, qual a sua queixa ou problema bucal identificado.
Além de perguntar sobre o que está o incomodando, o especialista deve questionar o tempo em que se percebe a anomalia ou os sintomas. O profissional fará anotações de acordo com o que lhe for relatado.
Buscando conhecer ainda mais o paciente e o seu contratempo, o dentista irá tentar descobrir a causa principal do desconforto, como começou, frequência dos sintomas, se foi algo imediato ou caso se trata de algo gradual.
Alimentação, hidratação, medicação, qualidade dos hábitos de higiene, ambientes e pessoas de convívio são relatáveis e fazem parte da pesquisa de histórico social.
- Hábitos de higiene bucal
Uma vez que os maus hábitos de higiene bucal são os principais indicadores e motivadores de que há algum problema na boca. Entre as perguntas estão se a escovação é diária, tal como o uso de fio dental e se o uso do enxaguante bucal é regular.
Além disso, o dentista pergunta se o paciente mantém as visitas regulares ao dentista, sendo o indicado 2 vezes por ano.
- Assinatura
Por fim, o odontologista irá pedir a sua assinatura e entregar a folha de anamnese, caso já tenha feito as anotações. É pela assinatura que o documento se torna verídico e o profissional se assegura a respeito de problemas futuros.
Opte por ler toda a ficha antes de assinar, conferindo e evitando assim informações desconexas e assim, processos judiciários no futuro.
- Documentos essenciais
Ao final do procedimento o dentista irá arquivar a anamnese odontológica juntamente com alguns documentos que devem ser levados a consulta, são eles:
- Ficha clínica;
- Identificação (CPF, RG, etc.);
- Exames clínicos;
- Plano de tratamento;
- Receita odontológica.
Além disso, tenha em mente informações sobre a evolução e irregularidades de processos de tratamentos passados para melhor responder às possíveis perguntas.
Visitas regulares ao dentista
As visitas ao dentista devem ser periódicas para que haja a ação preventiva e o tratamento adequado do problema (ao menos 2 vezes por ano).
Uma vez que com o tempo pode haver o agravamento e aparecimento de anomalias, mudanças de hábitos e medicamentos, a anamnese também deve ser feita de forma regular. O indicado é que essa avaliação seja feita pelo menos semestralmente.
Para uma exatidão da anamnese e para a manutenção da saúde bucal, opte sempre por um profissional e clínica de confiança.
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