Halitose: saiba aqui como tratar o mau hálito
A halitose ou mau hálito é uma das principais causas das visitas ao consultório odontológico. Isso graças aos problemas que a halitose está associada e a baixa de autoestima.
Saiba aqui tudo o que você precisa saber sobre a halitose, suas principais causas, tipos e principais formas de tratamento:
Aqui você vai encontrar:
O que é Halitose?
A halitose é uma alteração do hálito que faz com que ele se torne desagradável e tenha um odor perceptível. A palavra halitose se origina do latim “Halitu” que significa ar expirado e “osi” alteração, sendo assim, o odor expirado pelos pulmões, narinas e boca.
Pessoas que sofrem com mau hálito constantemente podem ter ou não uma mudança patológica, devendo passar por uma avaliação médica.
O mau hálito é um problema muito comum e pode estar relacionado a alguma disfunção orgânica ou fisiológica. Dessa forma, em sua percepção, pode ser necessário que haja um tratamento específico ou não, dependendo de sua causa principal.
Na maioria dos casos, a halitose está relacionada a uma higiene bucal inadequada, o que pode ser contornado apenas por meio da adoção de bons hábitos e seguindo as orientações passadas pelo dentista.
Segundo a Organização Mundial de Saúde-OMS, 40% da população mundial sofre ou sofrerá de halitose crônica em alguma fase de sua vida.
Quais são as principais causas da Halitose?
A alteração do hálito pela Halitose possui uma série de motivações, entre elas estão:
Má higiene bucal
A má qualidade da higiene bucal é a principal causa para a halitose. Isso devido a série de problemas bucais que ela é capaz de motivar. Uma vez que a limpeza deixa resíduos na arcada dentária, se favorece a proliferação das bactérias, e assim, a formação de placas bacterianas e posteriormente, do tártaro, cáries e de doenças gengivais.
Não esquecer de escovar a língua também é essencial, já que a falta de sua limpeza adequada também pode causar o mau hálito por meio da saburra lingual.
Pessoas que fazem o uso de aparelho ou prótese devem se atentar ainda mais quanto a higiene da boca, evitando o acúmulo em suas extremidades.
Redução da produção de saliva (Boca seca)
A diminuição da salivação é natural durante o período da noite. Contudo, uma vez que associada a uma má higienização dos dentes, favorece a fermentação das bactérias da boca, que por sua vez, liberam toxinas, entre elas o enxofre.
Alimentação desregulada
Ter uma alimentação desregulada também é uma das principais causas da halitose, isso levando em consideração não só aos tipos de alimentos selecionados, mas também ao tempo sem comer.
Uma alimentação rica em alimentos muito açucarados e grudentos é capaz de deixar resíduos na arcada dentária, dificultando a higienização e favorecendo a proliferação dos microrganismos produtores das toxinas.
A ingestão de alimentos de cheiro forte (cebola e alho), e de bebidas como café e álcool pode fazer com que o seu hálito gere odor temporariamente e constantemente, caso haja um consumo excessivo.
Ficar muito tempo sem comer também é capaz de motivar a halitose, já que induz o processo de fermentação das bactérias na boca, fazendo com que haja a maior degradação de corpos cetônicos para a geração de energia, também levando ao mau hálito.
Pessoas que estão passando por uma dieta low carb também estão sujeitas ao mesmo efeito, já que o organismo é forçado a fazer a quebra de gordura, produzindo substâncias químicas (cetonas) que são liberadas pelo hálito.
Fumo
Fumar cigarros ou cachimbos, além da mascagem do tabaco e do uso do rapé, também podem estar por trás da halitose. Além do odor que o cigarro causa na boca, esse tipo de consumo também mancha os dentes e favorece também o desenvolvimento de problemas bucais, como a gengivite.
Problemas de saúde
Além dos problemas relacionados à saúde bucal, a halitose também pode estar associada a problemas de saúde geral.
Entre as possíveis causas estão problemas gastrointestinais, problemas respiratórios (amigdalite e sinusite) diabetes, alterações hormonais, enfermidades febris, estresse, alterações no estômago (refluxo e eructação), infecções pulmonares e da garganta.
Vale ressaltar que é necessário passar por uma avaliação feita pelo dentista ou médico, permitindo que haja o diagnóstico da causa principal do problema e assim a sua forma de tratamento adequada.
Medicamentos
A halitose também pode ser provocada por medicamentos, isso considerando as possíveis alterações de gosto e olfato. Entre os medicamentos estão: penicilina, sais de lítio, tiocarbamida, causando assim uma halitose subjetiva ou que podem ser excretados pelo pulmão.
Além disso, medicamentos anti-histamínicos, antineoplásicos, anfetaminas, diuréticos, tranquilizantes, fenotiazinas e diuréticos causam a diminuição do fluxo salivar, e assim o mau hálito.
Quais são os tipos de halitose?
Os tipos de halitose estão relacionados às várias causas que ela pode ter. A halitose é fisiológica quando está associada a diminuição do fluxo salivar durante a noite. Nesse caso, há a retenção de células epiteliais esfoliadas na boca, que pode causar o mau hálito ao acordar, sendo removido após a higiene bucal.
A halitose psicossomática, halitofobia ou imaginária (pseudohalitose) é identificada em pacientes que possuem alteração no olfato e associam a halitose, contudo, não se trata de uma associação real e a pessoa não consegue discernir.
Há ainda a halitose temporária, que está associada a causas alimentares, pela produção de ácido e outros compostos que são excretados pelos pulmões.
Como tratar a halitose?
Antes de ser encaminhado ao tratamento ideal, o paciente deve passar por uma avaliação para que o dentista identifique qual é a causa principal do problema.
Dessa forma, o dentista irá fazer a avaliação geral da saúde bucal, verificando se há a presença de tártaro, cáries, doenças gengivais e deficiência na produção de saliva.
Em casos em que o paciente relatar episódios de halitose constante, o dentista pode ainda o encaminhar para um série de exames de sangue, investigando assim se há alguma doença relacionada ao mau hálito.
Detectada a causa da halitose, o odontologista fará as devidas orientações, que podem envolver tanto a higiene bucal quanto a alimentação. Entre os cuidados e medidas indicados estão:
- Escovação adequada – de 2 a 3 vezes ao dia;
- Passagem do fio dental diária – podendo contar com a ajuda de uma escova interdental ou ortodôntica, no caso de uso do aparelho;
- Bochecho com o enxaguante bucal – sob a indicação do dentista;
- Alimentação saudável – preferencialmente rica em alimentos fibrosos;
- Não fumar;
- Mastigar bem os alimentos;
- Boa hidratação – consumindo pelo menos 2 litros de água;
- Controle do excesso;
- Visitas regulares ao dentista.
Dessa forma, muito mais relevante do que o tratamento é a prevenção, que também se baseia na adoção desses bons hábitos.
Em casos de doenças crônicas e enfermidades que não afetem só a boca, é importante que a pessoa consulte o médico para que seja feita a abordagem mais indicada, tal como o uso de medicação e possíveis reajustes.
Gomas de mascar ou balas sem açúcar ajudam a aumentar a salivação. Pacientes que fazem o uso de prótese devem manter as visitas periódicas ao consultório odontológico para se certificar de que não há restos de alimentos acumulados em suas bordas.
Visitas regulares ao dentista
É pelas visitas regulares ao dentista que é possível identificar e tratar a halitose com mais eficiência.
Além disso, em caso de tártaro, cáries e doenças periodontais, é somente em consultório odontológico que se é possível tratar essas e outras causas.
É por meio das visitas regulares ao dentista que procedimentos como a profilaxia (limpeza profissional) podem ser feitos, mantendo a zona bucal limpa e livre de complicações.
Por fim, pela avaliação do dentista podem ser feitas observações e indicações para que o mau hálito não venha ser mais um problema.
O indicado é que as visitas regulares ao dentista ocorram ao menos 2 vezes ao dia (de 6 em 6 meses).
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